Série “1922 – Hoje, há 100 anos” VII – A morte de Gastão de Orleáns, o conde d´Eu (Neuilly-sur-Seine, 28/04/1842 – Oceano Atlântico 28/08/1922)

No sétimo artigo da Série “1922 – Hoje, há 100 anos”, a Brasiliana Fotográfica apresenta uma seleção de registros de Gastão de Orleáns, o conde d´Eu quando se completam 100 anos de sua morte, ocorrida, em 28 de agosto de 1922, justamente quando ele voltava ao Brasil para celebrar o centenário da independência do país, após cercca de 33 anos de exílio. São imagens produzidas pelos fotógrafos Alberto Henschel (1827 – 1882), Arsênio da Silva, Christiano Jr. & Pacheco, Joaquim Insley Pacheco (c. 1830 – 1912), Revert Henrique Klumb (c. 1826 – c. 1886) e por fotógrafos ainda não identificados.Ele faleceu, em 28 de agosto de 1922, quando retornava ao Brasil

No Dia Internacional da Fotografia, fotógrafas pioneiras no Brasil

Desde a invenção da fotografia as mulheres atuaram nos bastidores ou à frente de estabelecimentos fotográficos: filhas, esposas ou parentes dos fotógrafos proprietários do negócio comumente trabalhavam nos ateliês e raramente recebiam crédito pelo trabalho que realizavam. Então hoje, quando é comemorado o Dia Internacional da Fotografia, a Brasiliana Fotográfica traz para seus leitores breves perfis das fotógrafas ou administradoras de estabelecimentos fotográficos no Brasil no século XIX e no início do século XX: Leocadia Amoretti, Madame Lavenue, Maria B. de M. Faria, Maria Izabel da Rocha, Roza Augusta, Elvira Pastore, Fanny Volk, Gioconda Rizzo, Hermina de Carvalho Menna da Costa e Madame Reeckell. Publicamos também cronologias das últimas cinco citadas.

Cronologia de Hermina de Carvalho Menna da Costa (18? – ?)

Cronologia de Hermina de Carvalho Menna da Costa (18? -?) 1871 – Anunciado o casamento de Hermina Adelaide da Cunha Carvalho com Felippe Emilio Menna da Costa (c. 1853 – 1922) (Jornal do Recife, 14 de novembro de 1871, primeira coluna). Em fins da década de 1870, Felippe era o segundo escriturário do Corpo de Polícia (Jornal […]

Série “Avenidas e ruas do Brasil” XII – A Avenida Paulista, o coração pulsante da metrópole

No 12º artigo da Série “Avenidas e ruas do Brasil”, a Brasiliana Fotográfica traz fotografias da Avenida Paulista, um dos símbolos da cidade de São Paulo e um de seus principais pontos turísticos, produzidas pelo suíço Guilherme Gaensly (1843 – 1928) e por Frédéric Manuel (18? – 19?). Há ainda duas imagens realizadas por fotógrafos ainda não identificados. A Paulista foi inaugurada, oficialmente, em 8 de dezembro de 1891. Não deixem de usar a ferramenta zoom para uma melhor apreciação de todos os detalhes dos registros da Avenida Paulista, o centro financeiro, cultural e de entretenimento de São Paulo, um de seus mais representativos cartões postais.

Theatro de Santa Isabel no Recife

Com imagens produzidas pelos fotógrafos Moritz (Maurício) Lamberg e Manoel Tondella, a Brasiliana Fotográfica destaca o Teatro de Santa Isabel, inaugurado no Recife, em 18 de maio de 1850, após cerca de 10 anos de obras. É o primeiro e mais expressivo exemplar da arquitetura neoclássica em Pernambuco. Em 1949, foi tombado, reconhecido como Patrimônio Artístico Nacional. Em seus palcos e dependências, já foram apresentadas óperas, peças de teatro, torneios de oratória, solenidades políticas e cívicas, além de bailes, festas e jantares.

Guarujá, a “Pérola do Atlântico”, em fins do século XIX, por Guilherme Gaensly

A Vila Balneária Guarujá, que se tornou em fins do século XIX e início do século XX, o destino de verão mais disputado da classe alta paulistana, não passou despercebido pelo fotógrafo suíço Guilherme Gaensly (1843 – 1928), que a fotografou em torno de 1894, ano em que ele e seu sócio desde 1882, Rodolpho Lindemann (c. 1852 – 19?), abriram uma filial da próspera empresa Gaensly & Lindemann, em São Paulo, onde Gaensly havia ido morar. A imagem destacada nesse artigo faz parte do Álbum Fotografia de São Paulo 1900 e mostra o Hotel La Plage, destruído por um incêndio, em fins de 1897; à esquerda, a linha do trem e, ao fundo, os chalés.

Dia dos Pais – Julio e Luciano, os filhos do fotógrafo Marc Ferrez, e outras famílias

A Brasiliana Fotográfica homenageia o Dia dos Pais, que esse ano será comemorado no próximo dia 8, publicando fotografias de Jules-Marc, que ficou conhecido como Julio, e Luciano José André, filhos do fotógrafo Marc Ferrez e da francesa Marie Lefebvre, que se casaram em 16 de agosto de 1873. Há também imagens de Ferrez com seus netos Gilberto e Eduardo, filhos de Julio e Claire, além de registros de passeios da família na Floresta da Tijuca. Destacamos também fotografias de outras famílias.

A Estrada de Ferro do Paraná, de Paranaguá a Curitiba, pelos fotógrafos Arthur Wischral e Marc Ferrez

O carioca Marc Ferrez (1843 – 1923) e o paraense Arthur Júlio Wischral (1894 – 1982) produziram, em épocas diferentes, álbuns fotográficos sobre a ferrovia de Curitiba ao Paraná. Ferrez, na época de sua construção, entre 1880 e 1884; e Wischral, em 1928, contratado pela Rede Viação Paraná – Santa Catarina. A construção da ferrovia alavancou o desenvolvimento do Paraná e seu projeto foi dos irmãos André e Antônio Rebouças. O lançamento de sua pedra fundamental, em 1880, contou com a presença de dom Pedro II. Foi inaugurada em 1885. O surgimento dos trens de ferro e a expansão das ferrovias eram no século XIX um evidente sinal de modernidade.

Antonio Luiz Ferreira (18? – 19?), fotógrafo das celebrações pela abolição da escravatura em 1888

Pouco se sabe, até o momento, da vida pessoal de Antonio Luiz Ferreira (18? – 19?). Provavelmente iniciou suas atividades como fotógrafo na década de 1880 e o último registro da existência de seu ateliê fotográfico verificado pela pesquisa da Brasiliana Fotográfica é de 1904. Ferreira é considerado um importante fotógrafo do século XIX, apesar de sua carreira discreta, por ter documentado cenas ligadas às celebrações pela abolição da escravatura em 1888. As imagens captadas por ele nessas ocasiões tão marcantes da história do país caracterizaram-se pela expressividade dos rostos retratados, decorrência, provavelmente, da relevância do acontecimento histórico e do fascínio causado pela própria presença da câmara fotográfica. É o autor da imagem da Missa Campal em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, em 17 de maio de 1888, uma celebração de Ação de Graças pela libertação dos escravizados no Brasil, decretada quatro dias antes, com a assinatura da Lei Áurea.

O Palácio de Cristal, em Petrópolis, fotografado por Marc Ferrez (1843 – 1923)

O Palácio de Cristal, na Praça Koblenz, em Petrópolis, foi inaugurado em 2 de fevereiro de 1884, com um grande baile que contou com a presença maciça da família imperial brasileira. A Brasiliana Fotográfica destaca uma imagem produzida em torno dessa época por Marc Ferrez (1843 – 1923), que realizou cerca da metade de sua produção fotográfica em torno do Rio de Janeiro e de seus arredores, onde registrou, além do patrimônio construído, a exuberância das paisagens naturais. O Palácio de Cristal, patrimônio histórico tombado pela União, já abrigou exposições agrícolas, de flores e pássaros, além de eventos como, por exemplo, o Petrópolis Bier Festival.