Henrique Rosén (1840 – 1892), um fotógrafo sueco no interior de São Paulo

A Brasiliana Fotográfica destaca oito imagens produzidas pelo fotógrafo sueco Henrique Rosén (18? – 1892) para a divulgação publicitária da “Olaria, ferraria e oficina mecânica a vapor e água” de propriedade de Antônio Carlos Sampaio Peixoto, inaugurada em 2 de dezembro de 1867, em Campinas. As imagens pertencem à fundação Biblioteca Nacional, uma das fundadoras do portal. Entre 1860 e 1880, Rosén foi um dos mais importantes e também um dos pioneiros da fotografia no interior do São Paulo. No período em que viveu em Campinas, o francês Hercule Florence (1904 – 1879), inventor de um dos primeiros métodos de fotografia do mundo, também morava na cidade.

Série “Avenidas e ruas do Brasil” V – A Rua Direita, a Rua das Mercês e a Rua Macau do Meio, em Diamantina, Minas Gerais

No quinto artigo da série “Avenidas e ruas do Brasil”, a Brasiliana Fotográfica destaca imagens de três ruas na cidade de Diamantina, em Minas Gerais: a Rua Direita, a Rua das Mercês e a Rua Macau do Meio. O registro da Rua Direita foi realizado, no século XIX, pelo fotógrafo alemão Augusto Riedel (1836 – ?) e os da Rua das Mercês e Macau do Meio pelo mineiro Chichico Alkmim (1886 – 1978), já nas primeiras décadas do século XX. Em suas ruas de pedras, com várias subidas e descidas, onde se encontra um casario homogêneo e bem conservado, fazemos uma viagem no tempo…

Pixel sobre tela. Tecnologias da memória e preservação digital do patrimônio histórico e cultural

No artigo “Pixel sobre tela. Tecnologias da memória e preservação digital do patrimônio histórico e cultural”, a historiadora da arte Carolina Matos elogia iniciativas “como o Portal Brasiliana Fotográfica, que conecta acervos de fotografia analógica com o público através da Internet” e faz uma análise sobre a coleção e a conservação do patrimônio histórico e cultural, destacando que “a comunicação do passado através de sua exposição é, sem dúvida, o maior legado que podemos deixar para as gerações futuras”.

Os cinco anos da Brasiliana Fotográfica

A Brasiliana Fotográfica completa cinco anos de existência com 38.437.165 acessos! O portal promove nesse contexto atual da pandemia do coronavírus um debate relacionando urbanismo, saúde pública e a história da cidade do Rio de Janeiro e das grandes metrópoles brasileiras, temas frequentes de nossas publicações. Com a participação do historiador Jaime Benchimol, da pneumologista Margareth Dalcolmo e do arquiteto e urbanista Guilherme Wisnik será realizado no dia 17 de abril de 2020, às 17h30m, um encontro virtual que será disponibilizado on-line ao vivo para o público, gratuitamente, no canal de facebook do Instituto Moreira Salles. A mediação será feita por Sérgio Burgi (IMS) e Joaquim Marçal (BN), curadores do portal, e pela historiadora Aline Lopes de Lacerda, da Fiocruz.

Registros em Lagoa Santa, Minas Gerais, relacionados ao naturalista Peter Wilhelm Lund (1801 – 1880)

A Brasiliana Fotográfica destaca as imagens disponíveis em seu acervo relacionadas ao notável naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801 – 1880), cientista muito importante no desenvolvimento da paleontologia, da espeleologia e da arqueologia no Brasil. As imagens pertencem à Fundação Biblioteca Nacional, uma das fundadoras do portal.São dois registros de um Crânio fóssil: encontrado em Lagoa Santa, Minas Gerais, um de sua casa e um do jazigo de Peter Andreas Brandt (1792 – 1862), norueguês responsável pelos desenhos e pinturas que ilustram a obra de Lund.

A princesa Isabel (RJ, 29 de julho de 1846 – Eu, 14 de novembro de 1921) pelas lentes de importantes fotógrafos do século XIX

Ao longo de sua vida, a princesa Isabel, aniversariante de hoje, foi retratada por diversos e destacados fotógrafos do século XIX. A Brasiliana Fotográfica reuniu alguns desses registros, produzidos pelo alemão Alberto Henschel(1827 – 1882) & Benque, pelo pernambucano Arsênio da Silva (1833 – 1883), pelo português Joaquim Insley Pacheco (c. 1830 – 1912), pelo carioca Marc Ferrez (1843 – 1923), pelo francês Revert Henrique Klumb (c. 1826 – c. 1886) e por fotógrafos ainda não identificados.

Nudez na Galeria Ducasble causa polêmica no Recife do século XIX

A exposição de uma cópia do quadro “Sono de antíope”, do pintor renascentista italiano Correggio (c. 1439 – 1534), na galeria do fotógrafo francês Alfred Ducasble, causou polêmica no Recife, em 1885. Por ser considerado por parte do público um registro imoral, muitos deixaram de frequentar o estabelecimento. O advogado e ex-presidente das províncias do Piauí, do Ceará e de Pernambuco Diogo Cavalcanti de Albuquerque (1829 – 1889) publicou, no Diário de Pernambuco de 27 de junho de 1885, uma crítica a esse comportamento, segundo ele, inspirado por uma nudofobia.

A Brasiliana Fotográfica, o Dia da Abolição da Escravatura e Machado de Assis na Missa Campal

Para lembrar os 130 anos da Abolição da Escravatura com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888 – acontecimento histórico mais importante do Brasil após a Proclamação da Independência, em 1822 – , a Brasiliana Fotográfica sugere a leitura de todos os textos já publicados no portal que de alguma forma contemplaram o evento. Um deles trouxe a descoberta, realizada pela pesquisadora Andrea Wanderley, editora-assistente do portal, da presença do escritor Machado de Assis (1839 – 1908) na missa campal realizada no Rio de Janeiro em 17 de maio de 1888. A escravidão no Brasil foi documentada pelos fotógrafos do século XIX. Contribuíram para isto o fato de ter a fotografia chegado cedo ao país, em 1840, sendo o imperador Pedro II um grande entusiasta, além do país ter sido o último das Américas a abolir a escravatura. Por cerca de 350 anos, o Brasil – destino de cerca de 4,5 milhões de escravos africanos – foi o maior território escravagista do Ocidente.

Gastão de Orleáns, o conde d´Eu ( Neuilly-sur-Seine, 28/04/1842 – Oceano Atlântico 28/08/1922)

A Brasiliana Fotográfica apresenta uma seleção de registros de Gastão de Orleáns, o conde d´Eu. São imagens produzidas pelos fotógrafos Alberto Henschel (1827 – 1882), Arsênio da Silva, Christiano Jr. & Pacheco, Joaquim Insley Pacheco (c. 1830 – 1912), Revert Henrique Klumb (c. 1826 – c. 1886) e por fotógrafos ainda não identificados. Neto do rei Luís Filipe I […]

O barão do Rio Branco (1845 – 1912) e o Álbum de vistas do Brasil (1889)

O barão do Rio Branco (1845-1912), patrono da diplomacia brasileira, foi o responsável pelo Álbum de vistas do Brasil, considerada a última peça para a promoção do Brasil imperial, representando um resumo iconográfico do país e de suas riquezas. Nas palavras do barão, o álbum pretendia “mostrar a fisionomia atual das principais cidades do Brasil e seus arredores. Sob esse aspecto, a presente coleção é a mais completa publicada até hoje”. Trazia fotografias produzidas por Augusto Riedel (1836 -?), Joaquim Insley Pacheco (c.1830 – 1912), Marc Ferrez (1843 – 1923) e Rodolpho Lindemann (c. 1852 – 19?), dentre outros.