Cronologia de Jean Victor Frond (1821 – 1881)

Cronologia de Jean Victor Frond (1821 – 1881)   1821 – Jean Victor Frond nasceu, em 1º de novembro, em Montfaucon, na França, filho de Jean Frond (1779 – 1841) e Marie Figeac (1791 – 1841). Provavelmente, Frond estudou no Seminário Diocesano de sua cidade natal. 1839 – Apresentou-se para o serviço militar, no 57º Regimento da Infantaria de Ligne. […]

O fotógrafo francês Jean Victor Frond (1821 – 1881) e o “Brasil Pitoresco”

O fotógrafo francês Jean Victor Frond ( 1821-1881) chegou ao Brasil, em outubro de 1856 e, entre 1858 e 1860, possuiu um estúdio fotográfico no Rio de Janeiro. Foi o autor das imagens do Brasil Pitoresco, primeiro livro de fotografia realizado na América Latina, com texto do jornalista e político francês Charles Ribeyrolles (1812-1860). Segundo Pedro Vasquez, foi o “mais ambicioso trabalho fotográfico realizado no país, durante o século XIX”. No Brasil Pitoresco foram publicadas fotografias produzidas por Frond, entre 1858 e 1860, que se tornaram reproduções litográficas. A obra de Frond, segundo Boris Kossoy, reforçava a ideologia do exotismo, “marcante nos relatos e crônicas dos viajantes europeus que percorreram o Brasil no século XIX” e integrava a presença dos escravos de forma suave às paisagens e às edificações, “através de composições idealizadas e estetizantes”.

O fotógrafo francês Jean Victor Frond (1821 – 1881) e o “Brasil Pitoresco”

O fotógrafo francês Jean Victor Frond (1821 – 1881) e o “Brasil Pitoresco”

O fotógrafo francês Jean Victor Frond ( 1821-1881) chegou ao Brasil, em outubro de 1856 e, entre 1858 e 1860, possuiu um estúdio fotográfico no Rio de Janeiro. Foi o autor das imagens do Brasil Pitoresco, primeiro livro de fotografia realizado na América Latina, com texto do jornalista e político francês Charles Ribeyrolles (1812-1860). Segundo Pedro Vasquez, foi o “mais ambicioso trabalho fotográfico realizado no país, durante o século XIX”. No Brasil Pitoresco foram publicadas fotografias produzidas por Frond, entre 1858 e 1860, que se tornaram reproduções litográficas. A obra de Frond, segundo Boris Kossoy reforçava a ideologia do exotismo, “marcante nos relatos e crônicas dos viajantes europeus que percorreram o Brasil no século XIX” e integrava a presença dos escravos de forma suave às paisagens e às edificações, “através de composições idealizadas e estetizantes”.

Série “Feministas, graças a Deus!” XVII – Anna Amélia Carneiro de Mendonça e o Zeppelin

A primeira publicação da Brasiliana Fotográfica de 2024 e a 17º publicação da série “Feministas, graças a Deus!” foi realizada pela equipe de Documentação da Escola de Ciências Sociais FGV CPDOC, a mais recente instituição parceira do portal. É um artigo sobre a poeta e feminista carioca Anna Amélia de Queiroz Carneiro de Mendonça (1896 – 1971) com fotos dela no Rio de Janeiro e de uma viagem que realizou para Istambul, que sediou, no mês de abril de 1935, o XII Congresso da Aliança Internacional de Mulheres pelo Sufrágio e Igualdade de Cidadania. Ao final do artigo, está publicado um brevíssimo perfil de Anna Amélia, escrito por Andrea C. T. Wanderley, editora e pesquisadora do portal. Feliz Ano Novo!

A inauguração da rotunda de Victor Meirelles no Rio de Janeiro, em 3 de janeiro de 1891

A Brasiliana Fotográfica destaca quatro imagens da rotunda na Praça XV onde Victor Meirelles (1832 – 1903) expôs, no Rio de Janeiro, dois panoramas ao longo da década de 1890. São dois registros do fotógrafo Juan Gutierrez (c. 1860 – 1897), um dos Editores & propriedade de Rodrigues & Co. e um de Marc Ferrez (1843 – 1923). Victor Meirelles é considerado um dos mais importantes pintores brasileiros do século XIX. São de sua autoria quadros icônicos da história das artes plásticas no Brasil como “A Primeira Missa no Brasil”, “Moema”, “Juramento de Princesa Isabel”, “Passagem do Humaitá” e “A Batalha dos Guararapes”. Foi jurado da seção “Fotografia”, da II Exposição Nacional de 1866.

Dom Pedro II fotografado pelo italiano Luis Terragno (c. 1831 – 1891), Fotógrafo da Casa Imperial

No dia do aniversário de dom Pedro II (1825 – 1891), um entusiasta da fotografia como mecenas e colecionador, a Brasiliana Fotográfica publica um retrato do imperador de autoria do italiano Luigi (Luis) Terragno (c. 1831 – 1891), um dos fotógrafos pioneiros do Rio Grande do Sul, a quem o monarca outorgou o título de Fotógrafo da Casa Imperial.

Cronologia de Luis Terragno (c. 1831 – 1891)

Cronologia de Luis Terragno (c. 1831 – 1891)     c. 1831 – Nascimento de Luigi (Luis) Terragno, na Itália, filho de Domingos Antônio Terragno, e Angela Maria Peligrinni.     c. 1850 – Passou  por Paris, onde existem registros de suas fotografias. 1850 – Já estava no Brasil e atuava como fotógrafo itinerante em Rio Grande, […]

Série “1922 – Hoje, há 100 anos” VII – A morte de Gastão de Orleáns, o conde d´Eu (Neuilly-sur-Seine, 28/04/1842 – Oceano Atlântico 28/08/1922)

No sétimo artigo da Série “1922 – Hoje, há 100 anos”, a Brasiliana Fotográfica apresenta uma seleção de registros de Gastão de Orleáns, o conde d´Eu quando se completam 100 anos de sua morte, ocorrida, em 28 de agosto de 1922, justamente quando ele voltava ao Brasil para celebrar o centenário da independência do país, após cercca de 33 anos de exílio. São imagens produzidas pelos fotógrafos Alberto Henschel (1827 – 1882), Arsênio da Silva, Christiano Jr. & Pacheco, Joaquim Insley Pacheco (c. 1830 – 1912), Revert Henrique Klumb (c. 1826 – c. 1886) e por fotógrafos ainda não identificados.Ele faleceu, em 28 de agosto de 1922, quando retornava ao Brasil

Os “Instantâneos Cruéis” de Monteiro Lobato

O contato de Monteiro Lobato com as pesquisas realizadas por cientistas de Manguinhos em suas expedições pelo Brasil, no início do século XX, em especial a viagem feita pelos sanitaristas Belisário Penna e Arthur Neiva, em 1912, impactaram a obra do escritor. Fotografias, batizadas por Lobato de “instantâneos cruéis”, que retratavam a fome, a miséria e as doenças do povo brasileiro, faziam parte dessas pesquisas, que influenciaram a mudança da concepção de um de seus famosos personagens, o “Jeca Tatu”, e fez com que ele se engajasse numa campanha pelo saneamento do país: “O Jeca não é assim: está assim”. O pesquisador Ricardo Augusto dos Santos, da Fundação Oswaldo Cruz, uma das instituições parceiras da Brasiliana Fotográfica conta essa história no artigo “Os Instantâneos Cruéis de Monteiro Lobato”.

Cronologia de Alfredo Ducasble (18? – 19?)

Cronologia de Alfredo Ducasble (18? – 19?)   1873 – J. A. Ducasble teria chegado em Pernambuco vindo da Europa no vapor Rio Grande (Diário de Pernambuco, 11 de março de 1873, terceira coluna). 1874 – No Recife, A. Ducasble, sua mulher e três filhos embarcaram rumo ao sul do país, no vapor inglês Illimani (A Província – Órgão do Partido […]