O fotógrafo Augusto Stahl (Itália 23/05/1828 – França, 30/10/1877)

Théophile Auguste Stahl é considerado um dos mais importantes fotógrafos que atuaram no Brasil no século XIX, tendo se dedicado tanto aos retratos como às paisagens – rurais e urbanas -, sempre com uma alta qualidade técnica e estética. Também destacou-se na reportagem etnográfica. Nascido em Bergamo, na Itália, em 23 de maio de 1828, originário de uma família da Alsácia, na França, pouco se sabe sobre sua vida na Europa, antes de vir para o Brasil, onde desembarcou do vapor inglês Thames, na cidade do Recife, em 31 de dezembro de 1853. Não se sabe com quem e onde aprendeu a fotografar.  É autor de uma obra importante e abrangente e foi um dos primeiros fotógrafos a produzir cartões de visita, os cartes de visite, no país. Teve estúdios no Recife e, a partir de 1862, estabeleceu-se no Rio de Janeiro. Foi agraciado por d. Pedro II (1825 – 1891) com o título de “Fotógrafo de S.M , o Imperador”. O ex-curador de fotografia do Museu Getty, na Califórnia, e do Museu Metropolitano de Nova York, Weston Naef (1942 – ), no livro Pioneer photographers of Brazil, de 1976, referiu-se a Stahl como um dos fotógrafos da vanguarda dos anos 1850 … a acuidade de sua visão e notável aptidão para descobrir o ângulo mais apropriado para fotografar um tema o coloca entre os 12 mais importantes fotógrafos de todos os tempos….

Acessando o link para as fotografias de Augusto Stahl disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar as imagens e verificar todos os dados referentes a elas.

 

 

No Recife, onde ficou de 1853 a 1861, teve três estúdios: na rua do Crespo, na rua Nova e no Aterro da Boa Vista, posteriormente rebatizada como rua da Imperatriz. Além de produzir retratos, fotografou as paisagens do Recife, de Olinda, de Goiana e do interior de Pernambuco. Também registrou a estrada de ferro Recife – São Francisco. Em 1858, associou-se ao químico fotógrafo Adolpho Schmidt e ao artista pintor Germano Wahnschaffe, alemão de Hamburgo. Uma das pinturas de Germano, a Cachoeira de Paulo Afonso, foi publicada no artigo O interesse de d. Pedro II pelo rio São Francisco, da Brasiliana Iconográfica.

Em 1859, mesmo ano em que Schmidt deixou a sociedade, dom Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina (1822 – 1889) visitaram o norte do país. No Recife, Stahl fotografou o evento e o próprio casal real, em 1º de dezembro. Stahl inovou registrando a chegada e o desembarque dos monarcas na direção contrária, ou seja, do mar para a terra. Stahl & C. receberam de Pedro II a licença de usar o título de Fotógrafo de Sua Majestade Imperial.

 

 

O imperador sugeriu que ele fotografasse as quedas de Paulo Afonso, no norte da Bahia. Uma imagem que ele produziu de Paulo Afonso é considerada muito importante na história da fotografia no Brasil. Segundo Bia Correa do Lago, no livro Os fotógrafos do império: ...Justapõe dois negativos para transmitir plenamente – dentro dos limites técnicos da época – toda a monumentalidade do fenômeno natural , e escolhe deliberadamente como personagem central, para aumentar a escala, uma criança negra.

Stahl participou de diversas mostras, tendo sido premiado com uma menção honrosa na Primeira Exposição Nacional, em 1861. Na Segunda Exposição Nacional, em 1866, participou com fotografias, retratos da família real em fotopintura por Ulrich Steffen, retratos de negros, vistas de subúrbios e um panorama do Rio de Janeiro. Foi premiado com a medalha de prata.

 

 

Em 4 de fevereiro de 1862, embarcou para o Rio de Janeiro a bordo do vapor Paraná e deixou como sucessor, no Recife, Leon Chapelin. Estabeleceu-se na rua do Ouvidor, 117 , e, nos cerca de oito anos durante os quais possuiu estúdio no Rio de Janeiro, fez inúmeros e importantes registros da cidade, sendo o Panorama em cinco partes da cidade do Rio de Janeiro vista da Ilha das Cobras, produzida em torno de 1863, considerada uma de suas obras-primas. Stahl & Wahnschaffe foram agraciados, em 21 de abril de 1862, com o título de “Fotógrafos da Casa Imperial”. Entre 1862 e 1863, Stahl voltou à Europa, onde se casou com Marie Julie Bing (1835 – 1921), nascida em Ostheim, na Alsácia. O casal teve dois filhos, Olga Marie e Paul Theodor Waldemar, ambos nascidos no Rio de Janeiro, em 1864 e 1865, respectivamente.

Em 1865, Stahl produziu para a missão científica Thayer, chefiada pelo naturalista suíço naturalizado norte-americano Louis Agassiz (1807 – 1873), retratos de “tipos” do país: portraits e fotografias antropométricas de chineses que residiam no Rio de Janeiro e de escravos negros. A obra Voyage au Brésil – 1865 – 1866 foi resultado dessa missão, realizada sob os auspícios de dom Pedro II. 

Provavelmente, as atividades do estúdio de Stahl & Wahnschaffe terminaram em 1870, já que o estabelecimento não foi anunciado pelo almanaque Laemmert de 1871. Os equipamentos teriam sido vendidos para os fotógrafos Cypriano & Silveira (Jornal do Commercio, 22 de maio de 1870). A família de Stahl retornou à Europa. Em 1875, ele partiu do Rio de Janeiro no paquete francês Senegal (O Globo, 26 de julho de 1875, na primeira coluna). Augusto Stahl faleceu em 30 de outubro de 1877, no Estabelecimento Público de Saúde Alsace Nord.

 

 

Breve Cronologia de Augusto Stahl (1828 – 1877)

1828 - Em Bergamo, na Itália, nascimento de Théophile Auguste Stahl, em 23 de maio de 1828, filho do pastor luterano Fréderic Stahl, que entre 1825 e 1841 trabalhou em Bergamo, e de Marie Elise Stahl (nascida Stamm). Sua famíla era da Alsácia, na França, e seu avô, Jean Georges, estabeleceu-se em Estrasburgo como açougueiro. Auguste Stahl, segundo de oito filhos, foi batizado em 8 de junho e seus padrinhos foram Giovanni Steiner e Orsola Andreozzi.

1853 - Stahl chegou no Recife, a bordo do vapor Thames, da Mala Real Inglesa, em 31 de dezembro de 1853 (Diário de Pernambuco, 2 de janeiro de 1854, na quarta coluna sob o título “Movimento do Porto”).

1854 / 1856 – Nesse período, seu estabelecimento ficava na rua do Crespo, 21, esquina com a rua da Cadeia (Diário de Pernambuco, 14 de abril de 1856, na primeira coluna).

1855 - Realizou uma série de fotografias de Olinda.

1856 - Anunciou a mudança de seu estúdio para a rua Nova, 21 (Diário de Pernambuco, 13 de maio de 1856, na penúltima coluna, sob o título “Retratos”).

Publicação de uma propaganda do estabelecimento de Stahl com o título “O mais belo presente para noivos”(Diário de Pernambuco, 28 de agosto de 1856, na primeira coluna).

 

1857 - Stahl anunciou a chegada do segundo pintor para trabalhar em seu estabelecimento (Diário de Pernambuco, 24 de março de 1857, na última coluna).

Mudou-se para o Aterro da Boa Vista, 12, logradouro que, posteriomente, passaria a chamar-se rua da Imperatriz (Diário de Pernambuco, 24 de outubro de 1857, sexta coluna). O fotógrafo Agio Rio Pedro da Fonseca era seu ajudante.

1858 –  Realizou uma série de registros das obras da estrada de ferro Recife-São Francisco. Também fotografou Olinda, Goiana e o interior de Pernambuco.

Na barca francesa Tampico, chegada de uma encomenda de objetos para fotografia para Stahl (Diário de Pernambuco, 11 de janeiro de 1858, na quinta coluna).

Anunciou os melhoramentos em seu estabelecimento e sua associação ao “químico fotógrafo” Adolpho Schmidt e ao “artista pintor” Germano Wahnschaffe, que haviam chegado de Hamburgo (Diário de Pernambuco, 23 de setembro de 1858, na última coluna).

Foi noticiado que Stahl viajaria para a Europa (Diário de Pernambuco, 12 de outubro de 1858, na sexta coluna).

1859 - Stahl participou da terceira exposição fotográfica da Société Française de Photographie – SFP -, realizada entre 15 de abril e 1º de julho em Paris. Apresentou vistas de Pernambuco e retratos de negros. Acredita-se, até o momento, que foi o primeiro fotógrafo atuante no Brasil que enviou obras para uma exposição da SFP. Nessa exposição, foi desencadeada uma discussão acerca dos rumos da pintura após o surgimento da fotografia.

 

 

O “químico fotógrafo” Adolpho Schmidt deixou a sociedade (Diário de Pernambuco, 29 de julho de 1859).

Foi anunciado a chegada há pouco tempo da Europa do artista suíco Ulrich Steffen (1816 -) que realizava retratos a óleo em tamanho natural (Diário de Pernambuco, 6 de agosto de 1859).

Dom Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina, chegaram no Recife, em 22 de novembro. Foi a primeira viagem do imperador ao norte do Brasil (Diário de Pernambuco, 2 de dezembro de 1859). Stahl fotografou o evento e os fotografou em 1º de dezembro, ocasião em que ofereceu a eles o álbum Memorando pitoresco de Pernambuco, com imagens do desembarque dos dois no Recife, da própria cidade e da estrada de ferro Recife-São Francisco. O imperador mandou fazer mais 6 álbuns iguais, o que prova o quanto apreciou o trabalho do sr. Stahl, a quem concedeu a premissão de retratá-lo assim como a S.M. a Imperatriz.

 

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Jornal do Recife, 3 de dezembro de 1859

 

Stahl & C. receberam de Pedro II a licença de usarem o título de Fotógrafo de Sua Majestade Imperial.

 

 

1860 – Fotografou as quedas de Paulo Afonso, sob encomenda da Casa Imperial. Baseado nessas imagens o artista alemão Germano Wahnschaffe pintou o óleo “Cachoeira de Paulo Afonso”, entre esse ano e 1861 (Jornal do Recife, 23 de novembro de 1861, segunda coluna). 

Anunciava o ensino de fotografia em seu estabelecimento e também a produção de retratos em cartões de visita “como se usa em Paris” (Diário de Pernambuco, 10 de setembro de 1860, na última coluna). Provavelmente foi o introdutor dos cartões de visita em Pernambuco e também um dos primeiros fotógrafos a realizá-los no Brasil.

Por volta de 1860, foi o autor da única fotografia de uma natureza morta – até hoje conhecida – produzida no Brasil durante o século XIX.

 

 

1861 - Participou da Exposição Provincial de Pernambuco, aberta no Recife, em 16 de novembro de 1861, com retratos, dentre eles um retrato do presidente da província de Pernambuco, Antônio Marcelino Nunes Gonçalves (1823 – 1899); e uma vista da Cachoeira de Paulo Afonso. A maior parte dos trabalhos eram retratos sobre papel pintados por Ulrich Steffen e Germano Wahnschaffe. O quadro a óleo da Cachoeira de Paulo Afonso foi pintado por Germano Wahnschaffe (18? – ?), entre 1860 e 1861, copiado da fotografia da cachoeira de Paulo Afonso executada por Stahl, a pedido de Pedro II, em 1860, e foi considerado considerado o quadro mais imponente da exposição (Jornal do Recife, 23 de novembro de 1861, segunda coluna). O quadro pertence à Coleção Brasiliana Itaú, uma das parceiras da Brasiliana Iconográfica.

Vendeu à Corte Imperial uma coleção de vistas de Goiana e Paulo Afonso.

Participou da Primeira Exposição Nacional com trabalhos em halótipos e recebeu uma menção honrosa.

Fechou seu ateliê fotográfico no Recife em 31 de dezembro.

1862 -  Em 23 de janeiro, no Diário de Pernambuco, foi anunciado que Stahl, Wahnschaffe e Ulrich Steffen iriam para o Rio de Janeiro. Stahl embarcou para o Rio de Janeiro em 4 de fevereiro a e deixou como sucessor, no Recife, Leon Chapelin (Diário de Pernambuco, 6 de fevereiro de 1862, na terceira coluna).

Segundo publicado na Tribuna de Petrópolis de 1º de abril de 1956, por Ricardo Martim, pseudônimo de Guilherme Auler (1914-1965), Stahl & Wahnschaffe foram agraciados, em 21 de abril de 1862, com o título de “Fotógrafos da Casa Imperial”. Porém, em janeiro de 1860, a sociedade Stahl & Cia já se identificava em anúncios no jornal como “Fotógrafos de S.M. o Imperador do Brasil” (Diário de Pernambuco, 10 de janeiro de 1860, na segunda coluna).

Participou da Exposição Universal de Londres com fotografias.

Entre 1862 e 1863, voltou à Europa, onde se casou com Marie Julie Bing (1835 – 1921), nascida em Ostheim, na Alsácia.

1863 a 1870 - Nesse período, era publicado anualmente, no Almanack Laemmert, o endereço do estabelecimento de Stahl & Wahnschaffe, na rua do Ouvidor, 117. Anteriormente, até 1862, Maupoint & Robin ocuparam esse mesmo endereço (Almanack Laemmert, edição de 1870).

1864 - Nascimento de Olga Marie, primeira filha do casal, no Rio de Janeiro.

1865 - Stahl & Wahnschaffe participaram da Exposição da Academia Real de Belas Artes com várias fotografias, dentre elas um retrato da imperatriz Leopoldina.

Produziu para a missão científica Thayer, financiada pelo empresário e filantropo norte-americano Nathaniel Thayer, Jr. (1808-1883), pelo interior do Brasil chefiada pelo naturalista suíço naturalizado norte-americano Louis Agassiz (1807 – 1873),  retratos de “tipos” do país: portraits e fotografias antropométricas de chineses que residiam no Rio de Janeiro e de escravos negros. A obra Voyage au Brésil – 1865 – 1866 foi resultado dessa missão. Agassiz era professor no Museu de Zoologia Comparada da Universidade de Harvard. Charles Frederick Hartt (1840 – 1878), futuro chefe da Comissão Geológica do Império, integrou a Expedição Thayer – foi a primeira vez em que veio ao Brasil.

Nascimento de Paul Theodor Waldemar, segundo filho de Stahl, no Rio de Janeiro.

1866 - Stahl & Wahnschaffe participaram da Segunda Exposição Nacional, realizada entre 19 de outubro e 16 de dezembro de 1866, com fotografias, retratos da família real em fotopintura por Ulrich Steffen, retratos de negros, vistas de subúrbios e uma panorama do Rio de Janeiro. Foram premiados com a quarta medalha de prata. Sobre a participação, o pintor Victor Meirelles (1833-1903) comentou no Relatório sobre a II Exposição Nacional:

“São ainda dignos de toda atenção os trabalhos fotográficos destes senhores. As provas que representam diversos tipos da raça africana reúnem as qualidades essenciais, que sem elas a fotografia seria imperfeita. As de grandes dimensões, dos retratos de SS. MM. Imperiais obtidos também pelo sistema de amplificação pecam um pouco por não serem mais firmes e caírem excessivamente no efeito oposto, que os artistas chamam mole. Bem sabemos quanto é difícil em uma prova dessa dimensão obter-se melhor resultado. Acreditamos que essas provas foram antes ali representadas para que o público julgue o quanto são suscetíveis de serem depois coloridas a guache ou retocadas a óleo, como as que se acham expostas. As vistas do panorama da cidade do Rio de Janeiro e de algumas outras localidades pitorescas dos nosso subúrbios são trabalhos que ficam recomendados também por sua perfeição”.

A Revista Ilustrada de 18 de dezembro referiu-se a Stahl & Wahnschaffe como “mestres nas paisagens e vistas da cidade, tão bons aí como nos retratos”.

1867 - Stahl & Wahnschaffe participaram da Exposição Universal de Paris com paisagens do Rio de Janeiro.

1870 – Provavelmente, as atividades do estúdio de Stahl & Wahnschaffe terminaram neste ano, já que o estabelecimento não foi anunciado pelo Almanak Laemmert de 1871. Os equipamentos teriam sido vendidos para os fotógrafos Cypriano & Silveira (Jornal do Commercio, 22 de maio de 1870). A família de Stahl retornou à Europa.

Foi doada pelo sr. Manoel Figueiroa ao Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco uma fotografia das quedas de Paulo Afonso, de autoria de Stahl (Diário de Pernambuco, 16 de setembro de 1870, na penúltima coluna).

1875 - Stahl partiu do Rio de Janeiro no paquete francês Senegal (O Globo, 26 de julho de 1875, na primeira coluna).

1877 – Augusto Stahl faleceu em 30 de outubro, no Estabelecimento Público de Saúde Alsace Nord.

1921 - Sua mulher, Marie Julie, faleceu em Genebra, em 30 de maio.

 

Andrea C. T. Wanderley

Editora-assistente e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica

 

Fontes:

Catalogue de la troisième exposition de la Société Française de Photographie

ERMAKOFF , George. Rio de Janeiro 1840 – 1900 – Uma crônica fotográfica. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006.

FERREZ, Gilberto. A Fotografia no Brasil: 1840-1900 / Gilberto Ferrez; [prefácio por Pedro Vasquez] – 2ª ed. – Rio de Janeiro: FUNARTE: Fundação Nacional Pró-Memória, 1985.

FERREZ, Gilberto; NAEF, Weston J.. Pioneer Photographers of Brazil, 1840-1920. New York: Center for Inter-American Relations, 1976.

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

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MELLO, José Antonio Gonsalves de. Diário de Pernambuco: arte e natureza no Segundo Reinado. Recife:Fundação Joaquim Nabuco/Editora Massangana, 1985.

Site Encilopédia Itaú Cultural

Site Instituto Moreira Salles

Site Société Française de Photographie

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